O Seminário Maior de Santo Agostinho tem atualmente 437 seminaristas e acaba de comemorar seus 50 anos de fundação. Está localizado em Jos (Nigéria), uma região que antigamente era de maioria cristã, mas os conflitos e ataques do grupo terrorista Boko Haram fizeram com que  a sua população se tornasse majoritariamente muçulmana.

Segundo informou a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o seminário começou com 3 sacerdotes nativos em 1967 e ao longo da metade deste século formou 1.455 sacerdotes, dos quais 20 foram ordenados bispos e dois arcebispos, entre eles o Arcebispo de Jos, Dom Ignatius A. Kaigama, e o Arcebispo de Kaduna, Dom Matthew Man-oso Ndagoso.

“O seminário está no meio de uma região de maioria muçulmana que antigamente era de maioria cristã, mas que foi deslocada quando houve conflitos. Por isso, quando acontecem conflitos ou ataques do Boko Haram em outros locais, o seminário corre risco. Por isso, eles precisam contar com a segurança fornecida pelo exército”, indicou ACN.

Entretanto, todos os anos, o Seminário Maior de Santo Agostinho, um dos 4 maiores da Nigéria, recebe entre 40 e 50 pedidos de admissão.

“Os 437 seminaristas do Seminário Maior de Santo Agostinho rezam todos os dias pelos benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre que os sustentam”, afirmou a fundação pontifícia.

Na Nigéria, há mais de 5 mil seminaristas, o maior número em toda a África, “um continente onde há esperança para a fé católica, uma fé que está viva com esses seminaristas. E porque há vocações, nós passaremos, mas a fé será mantida lá e colaboramos na formação dos futuros sacerdotes”, afirmou ACN.

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