A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) convidou a jejuar e rezar o terço na sexta-feira, 13 de maio, por várias intenções, incluindo a anulação da sentença Roe x Wade, que legalizou o aborto em todo o país, e a conversão daqueles que apoiam o aborto.

Um comunicado de 10 de maio, assinado pelo arcebispo de Los Angeles e presidente da USCCB, dom José Gomez, e pelo arcebispo de Baltimore e presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da USCCB, dom William Lori, convidou a rezar e jejuar no dia de Nossa Senhora de Fátima "em meio às tensões atuais" no país, causadas pelo vazamento do rascunho do parecer da maioria da Suprema Corte Federal no caso Dobbs x Jackson Women's Health Organization.

Nesse caso, os juízes poderiam votar de forma majoritária para derrubar Roe x Wade, a decisão de 1973 que legalizou o aborto em todo o país. Isso motivou os defensores do aborto a convocar manifestações em todo o país, com atos violentos e vandalismo de igrejas, interrupções de missas e intimidação contra os magistrados.

Em meio a esse cenário, os bispos americanos pediram para rezar “pela anulação de Roe x Wade e Planned Parenthood x Casey na decisão final da Suprema Corte em Dobbs x Jackson", bem como "pela conversão dos corações e mentes dos defensores do aborto".

Outras intenções de oração propostas pela USCCB incluem rezar “por nossa nação, pela integridade de nosso sistema judicial, e que todos os poderes do Estado se dediquem a buscar o bem comum e proteger a dignidade e os direitos da pessoa humana, desde a concepção à morte natural”.

Também “por um novo compromisso de construir uma América onde as crianças sejam acolhidas, apreciadas e cuidadas; onde mães e pais sejam encorajados e fortalecidos; e onde o casamento e a família sejam reconhecidos e apoiados como os verdadeiros alicerces de uma sociedade saudável e próspera”.

Os bispos também pediram para rezar “pela intercessão e orientação de Nossa Santíssima Mãe, enquanto a Igreja continua caminhando com mães e famílias necessitadas, e continua promovendo alternativas ao aborto e procura criar uma cultura de vida”.

A decisão final da Suprema Corte não será definitiva até que seja publicada, o que pode acontecer até o final de junho. Se a decisão se mantiver, mais de uma dúzia de Estados imediatamente tornariam o aborto ilegal.

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