O governo da Colômbia anunciou sua adesão ao Consenso de Genebra, declaração internacional pró-vida, favorável à família e que rejeita o "direito" ao aborto.  O anúncio foi feito pelo embaixador da Colômbia junto à OEA, Alejandro Ordóñez.

A declaração, promovida em outubro de 2020 pelos EUAtem agora 37 países signatários, como Brasil, Polônia e Hungria. Os EUA retiraram sua assinatura no governo do atual presidente Joe Biden, que, apesar de ser católico, é um dos presidentes americanos que mais apoia publicamente o aborto.

O consenso destaca a importância da defesa dos direitos humanos e tem quatro pilares: preocupação com a saúde da mulher, proteção da vida humana, fortalecimento da família e defesa da soberania das nações na criação de políticas próprias de proteção à vida.

Jesús Magaña, presidente da plataforma cidadã Unidos pela Vida, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, em 14 de maio que a assinatura do Consenso de Genebra pela Colômbia “é uma ótima notícia”.

“Este Consenso de Genebra é um retorno à sanidade, à realidade do ser humano protegido pelo sistema democrático internacional”, destacou o líder pró-vida. "É um grande orgulho para nós que a Colômbia faça parte desse consenso, desse grupo de nações que buscam a defesa da vida, da pessoa e da família, em meio às tristes notícias que às vezes nos proporcionam os magistrados da Corte Constitucional que entraram em ações muito agressivas contra a vida”.

Recentemente, a Corte Constitucional da Colômbia descriminalizou o suicídio assistido, o que se soma às sentenças que ampliaram o aborto livre até o sexto mês de gravidez e a eutanásia inclusive para pessoas que não estão em estado terminal.

Mas Magaña disse à ACI Prensa que a adesão da Colômbia ao Consenso de Genebra “é motivo de alegria, entusiasmo e esperança”.

“Parabenizamos o embaixador Alejandro Ordóñez por esta gestão e todo o governo colombiano por nos representar neste Consenso de Genebra”, concluiu.

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