Uma grande erupção vulcânica no leste do Caribe levou milhares de pessoas a deixar partes da ilha principal de São Vicente e Granadinas. Os católicos pedem orações e ajuda humanitária.

“Enquanto continuamos rezando por nossa nação, pedimos que se lembrem especialmente dos que foram deslocados”, disse a Diocese de Kingston, na capital do país, em uma publicação do Facebook.

O vulcão La Soufrière, na ilha de São Vicente, entrou em erupção às 8h41 (hora local) na sexta-feira, 9 de abril, cobrindo a ilha com cinzas.

A última erupção registrada do vulcão La Soufrière foi em 1979.

Uma erupção em 1902 matou 1.600 pessoas, de acordo com a Associated Press.

Mais de 100 mil pessoas vivem nas nove ilhas habitadas do país. Mais de 16 mil vivem na "zona vermelha", a norte da ilha de São Vicente, considerada de maior risco de atividade vulcânica.

A maioria dos residentes dessa área foi retirada.

Uma segunda explosão do vulcão, em 11 de abril, causou cortes significativos de energia e limitações no abastecimento de água. As erupções podem continuar por vários dias ou até semanas.

A queda de cinzas e pedras dificultou o transporte rodoviário, mas há preocupações de que essa situação, especialmente em abrigos de emergência, exacerbe a pandemia de coronavírus Covid-19.

Algumas escolas e igrejas católicas atualmente servem como abrigos para os deslocados. A Diocese de Kingston disse que há uma “necessidade urgente” de colchões, roupas de cama e travesseiros; e pediu aos doadores locais que deixassem suas doações na Catedral da Assunção, em Kingston.

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