O Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, convidou todos os fiéis para a vigília de oração pela paz no dia 19 de maio, ante os protestos violentos devido à abertura da Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, que provocou a morte de aproximadamente 55 pessoas e mais de dois mil feridos.

Através de um comunicado, o Prelado indicou que “nestes dias estamos testemunhando outra explosão de ódio e violência, que mais uma vez está sangrando em toda a Terra Santa”.

“Novamente, a vida de muitos jovens estão sendo extintas e centenas de famílias estão de luto pelos seus entes queridos, mortos ou feridos”, lamentou.

Na segunda-feira, 14, dia que a embaixada dos Estados Unidos foi inaugurada em Jerusalém, cerca de 40 mil palestinos saíram para protestar na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, mas foram reprimidos por soldados israelenses.

Segundo informou o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansur, entre os mortos há oito menores de 16 anos.

Dom Pizzaballa reiterou a condenação de “todos os tipos de violência, qualquer uso cínico das vidas humanas e da violência desproporcional. Novamente, as circunstâncias nos obrigam a implorar e clamar pela justiça e pela paz”.

Por isso, convidou “toda a comunidade cristã da Diocese para se unir- em oração pela Terra Santa, pela paz de todos os seus habitantes, pela paz em Jerusalém e por todas as vítimas deste conflito interminável”.

“Convido todos os sacerdotes, religiosos, seminaristas e todos os fiéis de Jerusalém, e aqueles que quiserem nos acompanhar, a uma vigília de oração pela paz, a ser realizada na Basílica de Santo Estevão (École Bíblique), às 17h (hora local), na véspera de Pentecostes, 19 de maio”, informou o Prelado.

Também exortou todas as paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos a que, “nestes dias de preparação para a Solenidade de Pentecostes, dediquemos um dia de oração e jejum pela paz em Jerusalém e que a liturgia do dia de Pentecostes seja dedicada à oração pela paz”.

“Devemos rezar verdadeiramente ao Espírito para mudar nossos corações para entender sua vontade e nos dar força para seguir trabalhando pela justiça e paz!”, concluiu Dom Pizzaballa.

Os meios de comunicação internacionais assinalaram que este dia de protestos foi o mais sangrento desde o conflito entre Israel e a Faixa de Gaza em 2014.

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