O Arcebispo Emérito de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, nomeado Delegado Pontifício para os Arautos do Evangelho, esteve nesta associação no último dia 16 de outubro, quando assinalou que o Comissariado não é uma “punição”, mas “um sinal do amor e da ternura da Igreja”.

O Papa Francisco nomeou, em 28 de setembro, o Cardeal Damasceno como Delegado Pontifício para os Arautos do Evangelho, depois de ter estudado a documentação da Visita Apostólica iniciada no dia 23 de junho de 2017. Também foram nomeados o Bispo Auxiliar de Brasílica, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, e a Superiora das Irmãs da Divina Providência, Irmã Marian Ambrosio, na qualidade de ajudantes.

Em sua visita, o Purpurado esteve acompanhado por Dom José Aparecido e presidiu a Missa no dia 16 de outubro, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras (SP), e declarou que realizou esta visita “com muita alegria”. “Fui nomeado pela Santa Sé para justamente nos colocarmos a serviço dos Arautos”, explicou.

Segundo o Cardeal Damasceno, a nomeação de um Comissão Pontifício “é um sinal do amor e da ternura da Igreja, para com esta família religiosa que são os Arautos do Evangelho, tão numerosos, presentes em tantos lugares, não só no Brasil, mas também na América Latina, na Europa e na África”.

“E a Igreja, como sinal também dessa predileção para com esta família religiosa, justamente, nomeou o comissariado não como intervenção ou como punição, como muitas vezes aparece nas redes sociais”, assinalou.

Pelo contrário, ressaltou o Purpurado, “é um sinal de carinho e de amor da Igreja para com essa família religiosa tão importante na Igreja que tem o seu papel, seu lugar, seu carisma próprio”.

“Por isso, após aquela visita apostólica, a Igreja quer justamente colaborar com os Arautos para que eles sejam cada vez mais fiéis ao seu carisma, à sua missão na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, estamos aqui, com esse espírito de serviço”, completou.

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