Ao finalizar sua visita a Valência, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Alfonso López Trujillo, assegurou que “o futuro se coloca muito em jogo na transmissão da fé que se faz na família”.

“Agora é mais necessário do que nunca pôr em toda sua altura e responsabilidade a instituição natural querida por Deus para que os filhos não somente sejam concebidos no amor, mas também para que se incorporem à sociedade positivamente e sejam educados nos valores humanos e cristãos", advertiu o Cardeal, que fiscalizou os preparativos do V Encontro Mundial das Famílias (EMF) a realizar-se nesta cidade espanhola de 4 a 9 de julho de 2006.

Segundo o Cardeal colombiano, "se a fé não passar da família aos filhos, primeiro quando crianças e logo ao ficarem adolescentes, não poderíamos prometer um futuro". A família "complementa-se certamente com a paróquia e a escola, mas é o primeiro passo insubstituível para que frutifique a fé e amadureça a consciência cristã".

Sobre o próximo encontro, o Cardeal López Trujillo destacou "a vontade, o empenho e o entusiasmo com o que se está preparando” e agradeceu a colaboração de instituições e autoridades "que trabalham com a melhor vontade e o maior entusiasmo neste desafio que é, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para um momento de enorme importância histórica para a Igreja e para a Comunidade Valenciana".

"Valência tem a fama de ser uma cidade com muita capacidade de acolhida, que está passando por momentos históricos de um grande impulso, desenvolvimento e embelezamento", indicou.

Ontem, o Cardeal assegurou que a celebração do EMF em Valência é um “enorme desafio mas também é enorme a confiança que temos em Valência e na Espanha”.

Conforme informou a agência Avan, o Arcebispo percorreu alguns dos cenários propostos para o ato central do EMF, a Missa que presidirá o Papa, e qualificou como “imponente e muito belo” o espaço que oferece a praça da Europa, ante a Cidade das Ciências e onde se convocaria o altar.

O Cardeal lembrou que a eleição de Valência para o EMF foi uma “decisão pessoal” de João Paulo II que ratificou Bento XVI com “grande alegria”.