Milhares de pessoas, segundo a organização mais de um milhão, participaram ontem na manifestação “Cada vida importa. Pela vida, a mulher e a maternidade”, em Madri, Espanha.

Benigno Blanco, Presidente do Foro Espanhol da família pediu ao Partido Popular e em especial ao presidente do governo espanhol Mariano Rajoy, “que revogue a vigente lei do aborto como prometeram (os partidários do PP) em seu programa eleitoral”. A marcha pediu também “para fazer presente a voz da vida com caráter permanente na sociedade espanhola”.

“Dirijo-me especificamente ao presidente do governo, Mariano Rajoy, vamos falar e veremos se nos escuta. Presidente: Está em suas mãos, impulsionar que a maioria absoluta que seu partido tem no Parlamento substitua a lei vigente por uma que apoie a vida e proteja a maternidade”, declarou Blanco.

Além disso, recordou o líder pró-vida, “o Sr. nos prometeu que daria um passo importante nesta direção e queremos recordar este compromisso, e, que o Sr. ainda está a tempo de cumprir esta promessa. Possivelmente o que se aprove pareça insuficiente mas será um começo, um passo na boa direção. Escute nossa voz, que é também a voz das centenas de milhares de crianças que cada ano não podem nascer e as de suas mães”.

“Presidente, o Sr. tem uma grande responsabilidade política e moral em suas mãos. Desejamos com todo o coração que acerte em sua decisão e faça o que te prometeu quando pediu o voto aos cidadãos. Pense que o responsável pelo mal causado por uma lei injusta é tanto aquele que a aprova como quem podendo revogá-la não o faz”, sublinhou.

Também recordou que no que diz respeito ao voto: “Os defensores da vida não são cativos de ninguém. Nossa lealdade é o ideal que nos move e estaremos mobilizados até que nosso ideal se faça realidade”.

Blanco, perante as milhares de pessoas que enchiam as ruas do centro de Madri afirmou que esta manifestação serve “para que toda a sociedade e em particular nossos governantes e legisladores voltem a pensar na realidade do aborto e se conscientize da necessidade de sua erradicação.

“O aborto é o drama de nossa época que escandalizará e horrorizará as futuras gerações, quando esta tragédia seja uma lembrança mais na História dos horrores da humanidade. Nossa responsabilidade é acelerar a mudança, que o drama do aborto seja algo em breve superado”, assinalou.