Um sujeito espancou violentamente um idoso ativista pró-vida de 85 anos que fazia uma manifestação pacífica diante de uma clínica de aborto da Planned Parenthood, na cidade norte-americana de São Francisco.

O incidente ocorreu no último dia 14 de março, quando o ativista participava de modo pacífico da iniciativa 40 Dias pela Vida. Segundo informações de Life News, o agressor já havia atacado a mesma vítima e outro homem apenas dois dias antes.

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O agressor, cuja identidade ainda não foi revelada, primeiro arrancou uma faixa do idoso e depois chutou-o várias vezes no chão.

A plataforma jurídica Life Legal assumiu a defesa legal da vítima. Allison Aranda, consultora sênior e ex-procuradora do ano, assegurou que "esse ataque malicioso contra nosso cliente idoso é intolerável. Recorreremos a todas as instâncias legais para que a justiça seja feita e para que a liberdade de falar livremente – sem importar a mensagem – seja respeitada em espaços públicos e sem violência física".

"Como ex-promotora de São Francisco, vou acusar o agressor de todas as acusações legais e o levarei para a justiça", acrescentou.

Para a diretora de Life Legal, Alexandra Snyder, é importante acabar com a violência, por isso estão "trabalhando para garantir que os ativistas pró-vida sejam protegidos e que os agressores assumam a justiça".

Por outro lado, Shawn Carney, presidente de 40 Dias pela Vida, comentou que, "enquanto 800 mil voluntários que participam em nossas vigílias pacíficas em todo o mundo assinaram uma declaração de paz e sempre agem respeitando a lei, a violência nos promotores do aborto aumentou".

Depois de assinalar que 40 Dias pela Vida continuará se manifestando publicamente, Carney disse que aqueles que apoiam a Planned Parenthood "voltaram a introduzir a intimidação, os insultos e a violência. Eles têm uma longa história de não reconhecer a dignidade do nascituro, algo que agora parece se aplicar a um voluntário de 85 anos".

Por sua parte, Matt Britton, conselheiro geral de 40 Dias pela Vida, expressou a esperança de que "a grande cidade de São Francisco, que acolhe protestos de todos os tipos, reconheça e proteja os princípios fundamentais norte-americanos da liberdade de expressão, investigando, apreendendo e punindo o vergonhoso agressor".

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