A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou uma nota sobre a celebração do Natal em tempo de pandemia, solicitando que sejam adotadas medidas para manter a prevenção ao contágio por coronavírus.

No texto, a CEP afirma acolher “as orientações anunciadas pelas autoridades civis e sanitárias” que permitem “às famílias algum reencontro e celebração comum das próximas festas do Natal”.

Nesse sentido, recomenda que “a alegria da festa e dos encontros familiares seja acompanhada de todas as cautelas, de modo que às festividades não suceda nova vaga de contágios com os consequentes sofrimentos e lutos”.

Do mesmo modo, assinala que, em meio às restrições de circulação entre concelhos de horários para permanecer nas ruas, foram “ampliadas as possibilidades de celebrar em comunidade festas tão marcantes na vida da fé”.

Assim, indica, “as orientações anunciadas nos permitem celebrar em assembleia não apenas nas manhãs dos dias de Natal, do Domingo da Sagrada Família (27 de dezembro) e da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1 de janeiro), mas também na véspera desses dias festivos e na tarde dos dias de Natal e de Ano Novo”.

Para as celebrações, a CEP exorta “a manter todos os cuidados” a fim de evitar o contágio por coronavírus. “Coerentemente, abstenham-se da prática tradicional de dar a imagem do Menino a beijar, substituindo esse gesto de veneração afetuosa por qualquer outro que não implique contato físico e previna aglomerações”, solicita.

Além disso, recomenda que as pessoas do chamado grupo de risco, bem como aquelas impedidas de participar presencialmente da Eucaristia, santifiquem estes dias “pela oração e pela caridade, pondo no centro da sua vivência natalícia a fé em Jesus Cristo, Deus que se fez nosso irmão, e o amor ao próximo”.

Por fim, exorta as famílias cristãs a “avivarem a consciência da principal razão de ser destes seus encontros e convívios”, isto é, “o nascimento de Jesus, que introduz a humanidade na Família do próprio Deus, realizando na terra a fraternidade e a paz”.

Assim, convida a enriquecerem esta celebração “com algum momento de oração em redor da mesa ou junto ao presépio e, se possível, com a participação conjunta na Eucaristia festiva das suas comunidades”.

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