A Conferência Episcopal da Polônia (CEP) expressou seu apoio ao movimento pró-vida que pede a proibição total do aborto neste país europeu, prática permitida atualmente nos casos de má formação do feto, de violação ou quando a mãe corre perigo de vida.

A lei que permite o aborto nestes três casos é de 1993. Entretanto, recentemente foi apresentado ao Parlamento uma iniciativa de lei das associações pró-vida, com o apoio do governo do Partido Nacional-Conservador Direito e Justiça, do presidente Andrzej Duda.

Entretanto, esta iniciativa gerou o rechaço de setores abortistas, que marcharam no domingo, recebendo o grande apoio da imprensa local.

Neste mesmo dia, em apoio aos movimentos pró-vida, em todas as paróquias do país foi lida uma carta dos bispos, através da qual afirmam que “quando se trata de defender a vida do não nascido não pode permanecer quieto” ante a lei de 1993, informou a Rádio Vaticano.

Se esta iniciativa for aprovada, a nova legislação somente permitirá um aborto quando a vida da mãe estiver correndo perigo. Além disso, o texto estabelece que as pessoas que participam de um aborto ilegal sejam castigadas com cinco anos de prisão. Atualmente, a pena é de apenas dois anos.

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