Dom Thomas Tobin, Bispo de Providence (Estados Unidos), pediu aos católicos para “terem muito cuidado” frente à agenda moralmente ofensiva dos eventos do mês do “orgulho gay”, em junho.

Através do Twitter, Dom Tobin advertiu que o “mês LGBTQ” (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queer) “não é uma celebração de respeito divertida e familiar”.

O mês do orgulho gay, assinalou, “promove um estilo de vida e uma agenda que é moralmente ofensiva”.

Em diversos países, como nos Estados Unidos, o lobby gay celebra o mês de orgulho em junho, com vários eventos e desfiles, muitas vezes apresentando homens seminus ou disfarçados de mulheres. Essas atividades promovem supostos direitos, como o casamento homossexual e a adoção por parte de casais do mesmo sexo.

A publicação do bispo norte-americano causou polêmica no Twitter, com um usuário que o criticou por “não ter ouvido o Papa Francisco”, que supostamente teria apoiado o estilo de vida homossexual.

“O Papa Francisco ama as pessoas e as acolhe, como Jesus, como todos nós acolhemos. O Papa Francisco não aprova o comportamento imoral”, sublinhou o Dom Tobin.

Entre as respostas ao Prelado, a usuária Erin Manning destacou que, em vez de participar das atividades do mês do orgulho gay, “nós católicos deveríamos celebrar o mês do Sagrado Coração”.

“Cada diocese, cada paróquia deve ter eventos especiais em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus durante este mês, especialmente a adoração do Santíssimo Sacramento”, disse.

Às pessoas que se dizem católicas, mas rechaçam o ensinamento da Igreja sobre as práticas homossexuais, Kelly Schermann destacou que “não se pode assegurar ser ‘católico praticante’ se você não pratica/aceita todos os ensinamentos de Cristo e da Igreja”.

O que a Igreja ensina sobre a homossexualidade

O ensinamento católico sobre a homossexualidade está resumido em três números do Catecismo da Igreja Católica: 2357, 2358 e 2359.

Nesses artigos, a Igreja ensina que os homossexuais “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza” e que “evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”.

A homossexualidade, como tendência, é “objetivamente desordenada” e “constitui, para a maior parte deles, uma provação”. Apoiando-se na Sagrada Escritura, “a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’”, “não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva sexual l”, portanto, “não podem, em caso algum, ser aprovados”.

“As pessoas homossexuais são chamadas à castidade” e “pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.

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