A Biblioteca Pública de Houston (Estados Unidos) teve que pedir desculpas por permitir que um drag queen que foi condenado por abusar sexualmente de um menor lesse contos infantis para um grupo de crianças.

Nos Estados Unidos, a presença de drag queens nas bibliotecas faz parte do programa nacional “Drag Queen Storytime”. Os organizadores indicam que sua missão é promover “amor e aceitação”, mas os críticos asseguram que não a nada a ver com tolerância, mas com doutrinação em ideologia de gênero.

Desde julho de 2019, grupos a favor da família e comunidades eclesiais buscam evitar que a Biblioteca Pública de Houston permita este tipo de ensinamento. Em outubro, três ativistas pró-família entraram com uma ação para impedir os eventos, mas foram rejeitados.

Em novembro, o grupo pró-família MassResistance exigiu conhecer os antecedentes dos drag queens. Mas, como a biblioteca publica se negou, o grupo realizou uma investigação própria e desenvolveu um relatório de 163 páginas.

Na investigação, MassResistance descobriu que Alberto Garza, drag queen de 32 anos que se fazia chamar Tatiana Mala Nina e que leu para as crianças por 2 anos na Biblioteca Pública de Houston, havia sido condenado em 2008 por abusar de um menino de 8 anos.

O sujeito recebeu cinco anos de liberdade condicional e supervisão comunitária e, segundo Registro de Delinquentes Sexuais do Texas, tem um risco “moderado” de reincidência.

“Lamentamos profundamente esta supervisão e a preocupação que isso pode causar aos nossos clientes. Percebemos que isso é um assunto sério”, afirma o comunicado.

Além disso, a biblioteca disse que estão sendo tomadas as medidas adequadas para garantir que os participantes sejam verificados e, assim, garantir que não ocorram incidentes semelhantes no futuro.

Tracy Shannon, um dos líderes de MassResistance em Houston, disse em coletiva de imprensa que “a maioria dos pais não permitiriam que essa pessoa se sentasse nesta biblioteca e fosse apresentada como um modelo a seguir aos nossos filhos. Que vergonha, prefeito (Sylvester) Turner!”.

Em novembro de 2018, diante do Conselho Municipal de Houston, Shannon disse que “os artistas adultos que atuam em clubes noturnos e têm notas de dólares em seus bustiês à noite não devem ser considerados modelos para as crianças pequenas”.

“Devemos acreditar que não há outra agenda que não seja ler para as crianças e promover a aceitação. Mas isso é o que os organizadores dizem: ‘O objetivo do programa é proporcionar modelos de papéis queer positivos e abertamente’. Um leitor de Drag Queen Storytime disse: ‘Esta será a preparação da próxima geração’”.

“Para que as crianças pequenas precisam de modelos de conduta estranhos? As sementes da confusão de gênero estão sendo plantados no Drag Queen Storytime. Por isso, devemos saber mais sobre a comunidade ‘transgênero’. Sua taxa de suicídio é tão alta, com 40%. Suas taxas de abuso de drogas e álcool estão acima da população em geral”, concluiu Shannon.

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