O Bispo auxiliar de Essen e presidente de Adveniat, Dom Franz Grave, e o secretário executivo da mesma, Bernd Klaschka, afirmaram em um comunicado de imprensa que “o novo Papa Bento XVI conhece por experiência própria a América Latina e seus problemas, graças às numerosas viagens que realizou à região”.

Assinalaram também que o então Cardeal Joseph Ratzinger "visitou freqüentemente os países da América Latina, já que o novo Papa foi até agora membro da Comissão Apostólica para a América Latina (CAL)".

Os representantes de Adveniat, uma obra episcopal alemã especializada na ajuda à Igreja Católica na Amércia Latina, indicaram também que “por seus estreitas e pessoais relações com a América Latina, pelo grande respeito que lhe tem nas igrejas do ‘Continente da esperança’, e por seu amor pelos pobres, o Papa Bento XVI será um bom advogado dos 450 milhões de católicos latino-americanos".

Dom Grave e Klaschka destacaram igualmente que"Bento XVI é um firme defensor da dignidade da vida humana, desde sua gestação até a morte. Essa dignidade é intangível, e assim o expressou, tanto a pobres como a ricos, durante suas viagens a América Latina. O novo Papa levará claramente a mensagem da Igreja Católica para a América Latina. Esta será uma lógica conseqüência diante da crescente influência das seitas evangélicas, o aumento da desigualdade e do consumismo nas sociedades latino-americanas", concluíram.