A Arquidiocese do México, através de sua revista 'Desde la Fe', desmascarou as cinco falsidades que os advogados de Joaquín Aguilar e a autodenominada Rede de Sobreviventes de Abuso Sexual por Sacerdotes (SNAP por suas siglas em inglês), cobriram sobre a resolução da Corte de Los Angeles, que determinou que não havia motivos para julgar o Cardeal Norberto Rivera Carrera por encobrimento de um sacerdote acusado de pedofilia.

Dentro dos cinco pontos, os mais destacados são os referentes à que é quase impossível que prospere uma apelação e que o Cardeal não seria chamado a declarar ante uma Corte Internacional, tal como fizeram acreditar os membros da SNAP.

Continuando, transcrevemos as cinco falsidades da autodenominada SNAP e as correspondentes elucidações da Arquidiocese:

"1. Joaquín Aguilar, seus advogados e a associação SNAP, afirmaram à imprensa que o juiz Eliu M. Berle atuou com superficialidade em sua decisão de não julgar ao Card. Rivera Carrera e, dizem, que a resolução foi um mero "tecnicismo legal".

FALSO. O juiz Berle, de maneira objetiva e justa determinou que não tinha razões para julgar o caso no que falsamente acusaram ao Card. Rivera. Berle não resolveu este assunto usando somente um "tecnicismo legal", mas sim foi muito firme ao declarar que não havia elementos contundentes para pretender julgar em Califórnia ao Arcebispo do México e à diocese de Tehuacan. O juiz considerou todos e cada um dos elementos e se apegou não só às leis estatais mas também na Constituição dos Estados Unidos.

2. O juiz Berle se limitou a ver se havia um vínculo de território ou de relação do Card. Rivera com o estado de Califórnia, mas não foi ao fundo do assunto, por isso se declarou incompetente para julgar este caso.

FALSO. O juiz Berle se meteu a fundo a estudar o caso, isto quer dizer que na resolução fez menção a cada um dos documentos e das etapas levada a cabo no procedimento para poder dizer e demonstrar que não há nenhum elemento para poder julgar ao Sr. Cardeal ou à diocese de Tehuacan.

3. Joaquín Aguilar e seus advogados asseguram que ganhariam uma futura apelação porque nessa etapa os juízes se vão ao fundo do caso e eles vão apresentar novas provas que vão pôr contra a parede o Cardeal.

FALSO. Embora estão em seu direito de apelar da decisão do juiz, neste processo não se trata de um borrão e conta nova; os juízes tomariam todos os elementos apresentados pelo juiz Berle incluindo o veredicto final dado pelo juiz e que foi negativo para os acusadores.

Por outra parte, SNAP e Joaquín Aguilar apoiaram sua estratégia em ameaçar, mentir e caluniar, é a forma em que criam suspense e mantêm a atenção dos meios e da opinião pública.

4. Se o resultado da apelação não fora favorável aos acusadores do Cardeal, então chegarão ante a Suprema Corte dos Estados Unidos ou às Cortes Internacionais de Justiça e ali se mandará chamar o Card. Rivera a declarar.

FALSO. Em muito raras ocasiões um caso poderia chegar à Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos. Em geral, depois da apelação não se pode fazer nada.

Na apelação intervêm exclusivamente os advogados, já não se apresentam provas nem declarações nem se intercambiam documentos salvo que fora algo "extraordinário".

5. O fato de que o juiz Berle tenha descartado o caso não significa que o Card. Rivera seja inocente.

FALSO. O juiz não só se limitou a analisar aspectos técnicos da jurisdição; analisou um a um os elementos do caso: os alegações por escrito, os interrogatórios, os documentos, as testemunhas e, depois de uma meticulosa revisão, não encontrou elementos discriminatórios contra o Card. Rivera, por que desprezou o caso".

Isto mostra, afirmou a Arquidiocese, que o Cardeal é inocente das falsas acusações que lhe fazem.