A mais jovem deputada republicana no Congresso dos Estado Unidos diz que o movimento pró-vida precisa de mais narrativas como a da corajosa decisão de sua mãe.

“A coisa com que lutamos”, disse a deputada Kat Cammack (Republicana da Flórida) em uma entrevista a EWTN Pro-Lige Weekly no dia 18 de março, “são histórias pessoais, e o aspecto de como se contam as histórias. As pessoas aprendem muito mais através de uma história.”

Cammack é uma das 18 novas integrantes da Câmara dos Deputados que se identificam como pró-vida.

Na entrevista, Kat recordou que quando sua mãe tinha 27 anos e estava grávida de sua irmã, teve um derrame cerebral que deixou algumas sequelas.

Depois de dar à luz levou meses para voltar a andar e os médicos que cuidavam dela disseram que não poderia ter mais filhos.

Algum tempo depois, quando ficou grávida novamente, a mãe de Kat tentou esconder a gravidez. Quando souberam da gestação os médicos disseram: “Você não vai sobreviver a esta gravidez. Nem você nem a criança.”

Quando a mãe da deputada contou à avó dela sobre a gravidez, a avó perguntou: “É sério que você quer morrer?”

“Nem consigo imaginar minha mãe, mãe solteira, assustada, tendo que ouvir sua mãe dizer que abortasse”, continuou.

“A pressão e o estresse que minha mãe sofria, o medo do desconhecido... Dá para imaginar acordar todos os dias e lembrar que seus médicos disseram que você não vai sobreviver à gravidez?”

Kat ressaltou que, diante de toda essa situação, sua mãe foi corajosa e “escolheu a vida”.

“Foi um parto perfeitamente normal, sem complicações. Não ficamos nem 24 horas no hospital. Saímos e tudo estava bem. Ele conseguiu sem dar ouvidos aos médicos.”

“Minha mãe podia ter todas as razões para me abortar, mas não o fez. Teve algo dentro dela que lhe disse para me ter. Isso é a coisa mais poderosa que teve impacto sobre mim e o que deu forma à minha posição” a favor da vida.

“Eu tenho uma posição, mas me pergunto por que o governo tem uma perspectiva tão hipócrita sobre o tema. Por que classificamos as bactérias de Marte como vida, mas não a uma criança no ventre? Isso não tem sentido”, afirmou.

“Por que o Departamento de Justiça diz que quando matam a uma mulher grávida é um duplo homicídio, mas não é homicídio quando se aborta voluntariamente? Isso também não tem sentido”.

Uma deputada com uma mensagem para os jovens

Cammack diz que a história de sua mãe sobre sua opção pessoal diz muito sobre o poder do testemunho pessoal, especialmente para as novas gerações.

A deputada ressaltou que, como millenial, quer dizer à sua geração e a também às outras “que podem, sim, conseguir as coisas, pode-se, sim, ter uma família, pode-se, sim, ser pró-vida.”

As histórias pessoais das mulheres pró-vida “são uma inspiração” e também são necessárias para construir uma cultura da vida, disse.

“É muito importante que tenhamos essas novas vozes que têm histórias pessoais a contar”, continuou a deputada e destacou o aumento de deputadas pró-vida na Câmara.

“Isso está fazendo a balança pender a um equilíbrio, porque durante muito tempo tivemos mulheres em papeis de liderança que são muito, mas muito pró-aborto e a voz pró-vida foi sufocada”.

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“Então, esta situação está restaurando um equilíbrio no Congresso que realmente não existia antes e isso é emocionante,” Concluiu Kat Cammack.

Publicado originalmente em CNA 

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