MADRI, 4 de mai de 2007 às 09:19
O semanário Alba divulgou as conclusões do V Simpósio da Associação Espanhola de Farmacêuticos Católicos. Estes especialistas consideram que embora o governo espanhol tenha se comprometido a não abordar um lei de eutanásia nesta legislatura, existe uma legalização 'de fato' devido à passividade da promotoria nos últimos casos conhecidos.
Alba cita o professor titular de Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, José Miguel Serrano, quem considera que embora o governo tenha se comprometido a não abordar a Lei de eutanásia durante esta legislatura, "a tendência da promotoria a nem acusar por eutanásia" pode convertê-la de fato em legalizada.
No caso Leganés, Ramón Sanpedro e Alicante a promotoria optou por inibir-se. "Passará como no aborto que se não existir denúncias de maneira sistemática se converte em uma legislação de fato", conclui Serrano. "Na prática não iria ninguém ao cárcere", acrescenta.