Um conhecido líder pro-vida denunciou a ACI Digital que faz uns dias dois funcionários das Nações Unidas em Nicarágua se apresentaram ante os magistrados da Corte Suprema para advogar pela restauração do aborto terapêutico no país com “uma documentação que desfigura a verdade, manipula e tem os ingredientes para confundir e enganar”.

Segundo Rafael Cabreara, o Presidente de ANPROVIDA, em 18 de abril passado os representantes da ONU em Nicarágu, e do Fundo de População da ONU chegaram ante a Corte Suprema “para advogar por que se vote a favor do Recurso de Inconstitucionalidade apresentado pelos grupos abortistas do Nicarágua e portanto, não tenha validez a Lei 603 que elimina a figura do ‘aborto terapêutico’, de tal maneira que este crime fique de novo despenalizado”.

O recurso em questão “pretende fazer vinculantes para Nicarágua os acordos do Cairo, Beijing e as demais convenções pró morte da ONU, nas que Nicarágua sempre pôs reservas nos temas relacionados com o aborto e gênero”.

Denunciou a ingerência “desprezível” destes funcionários internacionais “pretendendo que se anulem leis que solo aos nicaragüenses incumbem”.

“Querem passar contra a vontade de 290 mil assinaturas de nicaragüenses que pediram a seus deputados esta Lei, e que, em uma demonstração de patriotismo e automóvel respeito, foi passada por imensa maioria sem um só voto em contra.  Estes funcionários de Nações Unidas cuja missão é servir, estão-se erigindo como pró-cônsuis querendo, com documentos veleidosos, enganar aos Honoráveis Magistrados. E sua atitude foi tão descarada, que chegaram a expor que o Nicarágua perderia a ajuda financeira a que tem direito”, adicionou.

Segundo o líder pro-vida, “não têm nenhum direito nem nenhuma faculdade para alterar a vontade soberana dos cidadãos dos países aos que se supõem devem servir. Pensamos que esta denúncia deve ser difundida e deve chegar às mais altas autoridades de Nações Unidas, a fim de que a atitude prepotente e errática destes empregados, não sigam empanando a vontade de serviço e a imagem deste organismo nascido no século passado para o serviço à dignidade humana e evitar os holocaustos. Com a atitude destes funcionários, estão promovendo um novo holocausto, o Holocausto dos Inocentes não nascidos”.