Os diretores e delegados salesianos, religiosos e laicos de Buenos Aires, Santa Cruz e Terra do Fogo apóiam “em sua totalidade a demanda de diálogo para solucionar o problema” e rechaçam “a atitude obstinada de quem pretende resolver o problema em forma unilateral”, diante da série de conflitos que se suscitaram em Santa Cruz como resultado da greve de docentes que já leva 50 dias.

Preocupados com a situação e em apóio ao Bispo de Rio Gallegos, Dom Juan Carlos Romanín, os salesianos também expressaram seu apoio às reclamações de justiça e dignidade de nossos concidadãos santacrucenhos e rechaçamos os atos de violência e intimidação aos que foram submetidos alguns deles”.

Depois de expressar sua preocupação pela militarização existente, que nos faz recordar épocas que acreditávamos superadas”, os salesianos denunciam que as autoridades provinciais não parecem “dispostas a represar as justas reclamações” dos santacrucenhos.

Finalmente, pediram a Deus “que ilumine aos responsáveis por defender a paz social e os direitos do nosso povo; e a Maria Auxiliadora, mãe de todos os argentinos, que reconcilie os corações que hoje estão enfrentados”.

O governo neuquino e o grêmio docente ATEM reiniciaram o diálogo para tratar as reclamações dos professores. Um dos desafortunados fatos ocorridos durante esta greve foi o assassinato do professor de química de Neuquén, Carlos Fuentealba, em 3 de abril.