Diante da despenalização do aborto que teve lugar na Assembléia Legislativa do México Df, a Fundação Vida fez sua “a qualificação do aborto como ‘terrorismo de aparência humanitária’, realizada recentemente” o Secretário para a Congregação da Doutrina da Fé, Dom Angelo Amato.

Em uma nota de imprensa, a mencionada fundação indicou que “qualquer um que tiver contemplado um ser humano depois de padecer uma histerectomía, dilatação e corte, injeção salina, ou o método de sucção ou aspiração, sabe que qualificar esse ato de ‘terrorismo’ não é um exagero, nem algo longínquo”.

“Em 2005 houve na Espanha um total de 91 mil e 664 abortos, segundo os dados do Ministério de Sanidade, o que supunha uma prática média de 10,46 abortos por hora. Dado o incremento de abortos na Espanha desde seu despenalização, é previsível que este número de abortos seja hoje major cada hora que passa”, explicou a Fundação Vida.

Depois de descrever a situação espanhola, a fundação destaca que “felizmente, também há boas notícias. O passado 18 de abril, o Tribunal Supremo dos Estados Unidos proibiu o aborto por nascimento parcial. Este se realiza tirando com fórceps o corpo da criança no último trimestre de gravidez, e antes de que saia sua cabeça, extraem-lhe a massa cerebral para que não haja nascimento de crianza viva”.

“Este tipo de aborto se pratica desde 1973, quando as advogadas Sarah Weddington e Linda Coffee obtiveram que o aborto fora legal nos Estados Unidos. Foi o caso  “Roe versus Wade”. Norma McCorvey (“Jane Roei”) não foi violada como se aduziu na demanda; mas sim utilizada para a aprovação de uma lei injusta em um país livre. Sua filha teve tempo de nascer e, arrependida Norma de sua colaboração, percorre ainda incansável a América para pedir que se derroguem as leis abortistas”, acrescentou.

Finalmente, os da Fundação Vida indicaram que “cada vez há mais mulheres que se arrependem e com mais força de ter abortado na Espanha, e reclamam recursos ante a desatenção que padecem das instituições públicas. Algumas dessas mulheres começam a expressar vivamente suas experiências a outras”.