O presidente da União de Religiosos e Religiosas da Turquia, Rubén Tierrablanca, descartou que os quatro missionários assassinados hoje em Malatya, no leste do país, sejam católicos, e se mostrou comovido pelo que qualificou como um "tremendo feito".

Em declarações a Europa Press, o franciscano mexicano demarcou que a Igreja Católica não tem presença nesta localidade, por isso vaticinou que os assassinados seriam protestantes. "É um fato tremendo nestes momentos", afirmou Tierrablanca.

Um grupo de assaltantes armados com facas entraram esta manhã em uma editorial da Malatya que se dedica a editar e distribuir bíblias e livros cristãos, matando pelo menos quatro missionários que trabalhavam nela e ferindo outro. As autoridades turcas detiveram até o momento seis supostos participantes deste assassinato múltiplo.

A editorial Zirve tinha sido objeto, no passado, de protestos de ultranacionalistas turcos que a acusavam de fazer proselitismo, uma ação que está proibida pelas leis turcas.