O matrimônio Navarro-Tamayo apresentou ante o colégio São José de Cluny, de Pozuelo Alarcón, um texto expressando sua objeção de consciência contra a disciplina Educação para a Cidadania, porque "se entremete na formação moral de nossos filhos e simplesmente opomos a isso".

No que se constitui assim o segundo caso de objeção de consciência no país, depois do de Toledo em março passado, a mãe de cinco filhos, Leonor Tamayo, indicou que "a formação moral a damos nós e o centro educativo que nós escolhemos; não podemos consentir que nenhum Governo cozinhe um sistema de formação moral que se opõe a nossas convicções e o imponha como disciplina obrigatória".

Tamayo disse que embora seus filhos estudem Educação para a Cidadania no próximo curso, quiseram deixar em claro sua oposição e apoiar aos pais cujos menores sim se verão obrigados a cursá-la desde setembro próximo. Assinalou que uma amostra do que será esta disciplina "é que as organizações de homossexuais que promovem a manifestação do Orgulho Gay de 2007 acabam de recordar que esta matéria escolar é importante como avanço obtido pelos coletivos homossexuais".

Do mesmo modo, em declarações à agência EFE, expressou sua estranheza de que a Federação Espanhola de Religiosos de Ensino - Titular de Centros Católicos (FERE-CECA), a que pertence o colégio São José de Cluny, haja tal que não crie necessária a objeção de consciência e que "não terá que preocupar-se".

Tamayo disse que o centro aceitou o escrito sem impedimentos e que informou que outros pais também o apresentaram. Com Educação para a Cidadania, assinalou, "o Estado se está adotando umas competências que não lhe são próprias. Os valores e a formação moral dos filhos é dos pais. O Estado pode propor mas não impor".

Mais informação sobre a objeção de consciência e guias para apresentá-la, em http://www.profesionalesetica.com/index.php?SEC=descargas&aid=INVESTIGA.EDUCACION