Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira o Papa Bento XVI recordou especialmente a Angola e exortou a este país africano a perseverar "na obra de reconciliação dos corações que sangram ainda pelas feridas da guerra".

"Invoco a bênção de Deus sobre a inteira nação para que cada um contribua a consolidar a paz conseguida há cinco anos, que prometia dar voz ao povo e instaurar um modo de vida autenticamente democrático", disse o Santo Padre em suas saudações finais.

"Peço a todos que perseverem na obra de reconciliação dos corações que sangram ainda pelas feridas da guerra e me alegro da tarefa de reconstrução em curso, enquanto recordo às autoridades religiosas e civis sua obrigação de privilegiar aos mais pobres. Deus abençoes a Angola!".

Bento XVI recordou mencionou que há 400 anos, sob o pontificado do Papa Paulo V, chegou a Roma o primeiro embaixador de cor, procedente de um reino cristão da África. O embaixador, representante do Reino do Congo, atualmente Angola, era Dom Antonio Emanuel Ne Vunda, primo do rei Álvaro II.