O diretor do Instituto da Juventude da capital, Javier Hidalgo, anunciou que promoverá uma iniciativa para que as menores mexicanas possam abortar sem o consentimento de seus pais.

Hidalgo, que pertence ao Partido da Revolução Democrática (PRD), apoiou as tentativas por despenalizar o aborto na Assembléia Legislativa do DF, patrocinados por seu partido, e declarou à imprensa que no caso de uma "gravidez não desejada", o Estado deve assumir a responsabilidade da menor como se tratasse de um caso de tutela.

Segundo o diário Milênio, Hidalgo "opinou que não haverá pleno direito das mulheres a decidir sobre a interrupção da gravidez se o ditame de lei faz com que elas deverão contar com a aprovação de seus pais".

Por sua parte, o Bispo de Chalco, Dom Luis Artemio Flores, pediu às jovens valorizar a dignidade da maternidade e proteger os direitos de seus filhos.

Do mesmo modo, explicou que a Igreja "rechaça os sofismas com que se pretende justificar o aborto, argumentando que se trata de um problema de saúde pública, para procurar o bem da mulher, com direito a decidir sobre seu corpo".