Em uma carta dirigida a todos os sacerdotes de sua diocese, o Bispo de Tarazona, Dom Demetrio Fernández, exortou-os a fomentar "o sacramento da Penitência ou a confissão dos pecados com *confissão individual dos pecados*" e a que se vistam de padres, ante a tentativa de muitos de apagar "todo rastro de Deus da sociedade em que vivemos".

O Prelado alentou a *não ministrar *"*nunca a absolvição coletiva*. Ensinemos aos jovens e às crianças a aproximar-se deste sacramento com freqüência. É um leito precioso para uma formação personalizada, que educa a consciência nos mandamentos de Deus e de sua Igreja". "Que em cada paróquia tenha assinalados momentos precisos ao longo de todo o ano (não só na Quaresma e na Páscoa) onde o sacerdote está disponível para confessar os penitentes", acrescentou.

Ao falar da obrigação que têm os sacerdotes de vestirem-se como tais, Dom Fernández disse que o faz "para recordar com todo meu carinho e meu respeito para cada um de vós o que *a Igreja nos manda*. É um gesto muito significativo que implica muitos aspectos de toda nossa vida sacerdotal".

Para o Prelado, "a época, não longínqua, em que se impôs a moda de se vestir como os outros" já "aconteceu". "Mas, além disso, não é questão de moda. Disse na primeira Missa crismal de 2005: 'Quanto eu gostaria de ver todos vestidos de padre de maneira inequívoca, que *alegria sente o povo quando pode identificar facilmente o sacerdote*'".

"Hoje muitos pretendem apagar todo rastro de Deus da sociedade em que vivemos. Não façamos seu jogo, nem contribuamos a esta ausência de Deus", advertiu Dom Fernández e alentou a que "com uma *veste singela e austera, digamos a todos que somos sacerdotes* e que estamos contentes de sê-lo. Derivar-se-ão muitos bens para nossa diocese, se obedecermos a Deus neste ponto".

Finalmente, o Prelado citou a disposição da Congregação para o Clero: Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros, de 1994, que no número 66 recorda a obrigação do traje eclesiástico para os sacerdotes. "Em uma sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive com os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero–homem de Deus, dispensador de Seus mistérios– *seja reconhecível aos olhos da comunidade*, também pela veste que leva, como sinal inequívoco de sua dedicação e da identidade de que desempenha um ministério público".