O Arcebispado de Cusco e o Departamento Diocesano de Educação Católica – Cusco (ODEC), esclareceram que Marco Masías León, acusado de violação e que afirmou ser ex-seminarista, não tem vínculo algum com a Igreja local, por isso pediram aos meios "retificar tais informações que denigrem a imagem da Igreja".

A fins de março foi capturado Marco Masías León, no momento em que, segundo a imprensa, vestia como sacerdote a um menor em um dos colégios onde trabalhava. Em seu domicílio foi achado material pornográfico e telefones do exterior, por isso não se descarta que pertença a uma rede internacional de pedofilia.

Depois de assinalar que Masías León não tem relações com instituições religiosas locais, a Diretora da ODEC, Leonor Arana, indicou que para ser professor de religião, de acordo ao convênio Igreja-estado, deve-se contar com a proposta do Arcebispo local, neste caso de Dom Juan Antonio Ugarte Pérez, e do Departamento Diocesano de Educação Católica de Cusco, "documentos com que não conta o acusado".

Nesse sentido, Arana exortou aos meios de comunicação retificar a informação e pediu aos diretores de centros educativos para terem maior responsabilidade no momento de contratar pessoal e confiar à educação de seus alunos.