Uma delegação da Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) reuniu-se na quarta-feira, dia 21 de março, com a Corte Suprema de Justiça do país para explicar a necessidade de manter as leis que resguardam a vida do não-nascido penalizando todo tipo de aborto, incluído o mal chamado terapêutico.

Os prelados responderam assim à série de recursos de inconstitucionalidade que distintos associações abortistas apresentaram em dezembro passado depois da aprovação da lei que penaliza o mal chamado aborto terapêutico na Nicarágua.

A representação episcopal chegou à sede da suprema corte do país acompanhada de médicos, juristas e de representantes da sociedade civil. O sacerdote Henry Moreno, como porta-voz da representação episcopal, explicou que os delegados do Episcopado fizeram aos doze magistrados da Corte Suprema diversas exposições jurídicas e científicas para apoiar a posição que defende a vida.

Espera-se que em maio próximo a Sala Constitucional tenha um projeto preparado de sentença para que se fale sobre os recursos por inconstitucionalidade.