Uma das jornalistas alemãs mais respeitadas e populares da televisão nacional, converteu-se em uma porta-bandeira da revolução "antifeminista" e assegura contar com o apoio de muitas mulheres para quem o êxito profissional não compensa a perda de uma genuína vida familiar.

Eva Herman é autora do best-seller "The Eva-Principle: Towards a New Feminity" (O Princípio de Eva: Para uma Nova Feminilidade). Acaba de publicar seu segundo livro "Querida Eva Herman" onde recolhe cartas de mulheres que apóiam seu rechaço da propaganda da auto-satisfação feminista.

Herman admitiu que lamenta ter se divorciado três vezes e tem publicado seu rechaço ao aborto.

Conforme recolhe a agência LifeSiteNews.com, Herman aborda o aborto como uma violação da mulher e culpa às leis abortistas de minimizar o trauma deste procedimento até fazê-lo equivalente a uma entrevista com o dentista.

Suas publicações rechaçam os objetivos feministas de emancipação, êxito profissional e auto-satisfação e propõe em troca os "fins radicais" da maternidade, o cuidado do lar e a associação matrimonial.

De acordo com os meios alemães, os livros de Herman formam parte de uma nova onda de antifeminismo na Alemanha, marcada por um crescente número de mulheres profissionais que rechaçam o êxito de uma carreira profissional para recuperar a vida familiar e a maternidade.

Herman alenta às mulheres a trocar os ambientes trabalhistas pelo "colorido mundo das crianças" e pede para descobrir seu "destino na nutrição do ambiente caseiro".

Segundo LifeSiteNews.com, Alemanha tem uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa, com 1,3 filhos por mulher. A crise reprodutiva do país despertou os argumentos de um "novo feminismo", já que apesar dos maciços esforços governamentais por alentar às mulheres para que tenham mais filhos, os números não mudam.