A Corte Suprema da França ratificou ontem a decisão de uma corte de menor classe que tinha anulado e rechaçado o "matrimônio" homossexual de dois homens celebrado pelo prefeito de Bordeaux. A Corte afirmou que "de acordo à lei francesa o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher".

Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, em 2004, Noel Mamére, prefeito de Begles, localidade de Bordeaux, ilegalmente uniu em "matrimônio" civil dois homens homossexuais face à advertência das autoridades oficiais. Mamére ignorou a lei e a advertência, e levou a cabo a cerimônia de união civil, logo depois de ter sancionado com um mês de suspensão seus trabalhos municipais.

As anteriores tentativas do casal homossexual para apelar da anulação ante cortes inferiores também tinham resultado em rechaço e ratificação da inexistência legal do matrimônio, porque, entre outras razões, os casais homossexuais e as heterossexuais já se beneficiam da lei de 1999 que reconhece os membros não casados de um casal compartilhar benefícios trabalhistas, receber reembolsos tributários conjuntos e assinar convênios ou contratos de maneira conjunta.

O tema é assunto de debate atualmente pela proximidade das eleições presidenciais. Nicolas Sarközy, do partido União pelo Movimento Popular, está contra legalizar as uniões homossexuais enquanto que seu opositor socialista, Ségolène Royal, prometeu legalizar.