No dia 10 março concluiu o Congresso Internacional "Mulher e realidade do aborto" celebrado na cidade do Cáceres (Extremadura) e no qual meia centena de especialistas vindos de toda a Espanha e do exterior coincidiram na urgência de ajudar à mulher grávida com risco de aborto ante o desamparo das mulheres espanholas ante gravidez inesperada.

Durante os três dias do evento organizado pelo Foro Espanhol da Família (FEF) e a Associação Extremenha de Amigos do FEF, os peritos coincidiram em denunciar os maus resultados das políticas preventivas na redução do número de abortos. "Longe disso cada ano milhares de mulheres se encontram em uma situação de desamparo e falta de respaldo social, o que facilita que recorram ao aborto provocado", apontaram os organizadores.

Entre diversos temas abordados, a psiquiatra Carmen Gómez Lavín analisou durante o encontro o Síndrome Pós-aborto (SPA) que sofrem muitas mulheres espanholas e imigrantes na Espanha depois de abortar.

Do mesmo modo, Esperanza Puente, espanhola que abortou há doze anos e hoje é uma destacada líder pró-vida, compartilhou o drama que sofrem muitas mulheres que depois de recorrer ao aborto. A ela, declarou, "o aborto não havia proporcionado modernidade nem progresso, mas sim a tinha escravizado".

Os participantes destacaram deste modo a necessidade de que as administrações públicas ponham em prática políticas de ajuda à mulher grávida em dificuldade, sobre tudo à adolescentes e imigrantes.

Por sua parte, o FEF anunciou a colocação em prática de Iniciativas Legislativas Populares (ILP) para promover leis que ajudem neste sentido à mulher e respaldou o programa da Rede de Mães posto em prática na Comunidade de Madri para apoiar às mulheres.