Grupos pró-vida chilenos estão impulsionando uma legislação para dar um status jurídico que regule os direitos do embrião e do ser humano não nascido em qualquer de suas fases, para assegurar também o direito a ser sepultado em caso de ser abortado.

Verónica Santa María da Rede pela Vida e Família informou que sua organização junto com outros pró-vidas e o deputado de Renovação Nacional e membro da Frente Parlamentar pela Vida, Francisco Chahuán, estão trabalhando nestas normas para o qual já estão fazendo as gestões necessárias ante os municípios de Valparaíso e Viña del Mar.

A iniciativa surgiu após encontrar alguns bebês abortados em Valparaíso a quem em seguida deu cristã sepultura. "Com isto revelamos que nestes casos não há uma norma legal que permita, uma vez realizadas as perícias no caso de um aborto, dispor do feto para sepultá-lo ou como se pode dar um procedimento de reclamação. E isso acontece porque no Chile não existe um estatuto jurídico que regule os direitos do embrião", explica Chahuán.

O legislador também assegura que já estão em condições para apresentar um projeto de lei na primeira semana do período legislativo. "Estamos elaborando em forma conjunta com Pró Vida a forma de estabelecer procedimentos de reclamação, um estatuto jurídico que regule os direitos do embrião e que o proteja frente a procedimentos clínicos ou atos criminais de aborto. Há uma série de normas que terei que modificar e criar um estatuto jurídico único", destaca.

Para acompanhar a apresentação do projeto, o Bispo de Valparaíso, Dom Gonzalo Duarte García de Cortázar, celebrará uma Missa por esta intenção na catedral local e os ativistas pró-vida que apóiam esta causa realizarão uma manifestação.

Para conhecer mais desta iniciativa, pode acessar: www.pro-vida.cl e www.redprovida.com.