A Coordenação Plataforma Asturiana Religião na Escola rechaçou a diminuição de horas desta disciplina que apresentou a Assessoria de Educação e Ciência do Governo de Astúrias na proposta do currículo para a Educação Obrigatória (ESO, sigla em espanhol).

"Constatamos que em nossa Comunidade Autônoma todas as matérias, menos as de Religião, viram reforçada sua carga horária e, em conseqüência, rechaçamos rotundamente a redução horária que a Autoridade Educativa impõe a esta disciplina, com graves conseqüências trabalhistas também para seu professorado", explica a plataforma.

Do mesmo modo, exigiram que "ao menos, mantenha-se o mesmo número de horas com as que conta atualmente, e não a condene ainda mais a marginalidade de uma hora de dedicação semanal, o qual, além de impedir o estudo sério e rigoroso de qualquer matéria, não respeita a legislação vigente, segundo a qual a disciplina de religião deve ser equiparável às matérias fundamentais do currículo".

Seguidamente rechaçaram que novamente "nossa administração educativa evite suas responsabilidades na hora de regular os conteúdos da chamada 'atenção educativa' para os alunos que não optem por Religião. Demandamos que se contribuam com soluções construtivas e não se gerem novos problemas e conflitos que a Escola não necessita".

Na nota de imprensa denunciaram também "a atitude de alguns coletivos sociais, políticos ou sindicais, que seguem reclamando pertinazmente à expulsão do ensino da Religião na escola de todos, ignorando deliberadamente com suas medidas a legalidade vigente e mostrando com isso um escasso espírito democrático, ao ser incapazes de reconhecer a eleição livre e majoritária que vêm exercendo os pais na hora de optar porque seus filhos cursem Religião e pretender deste modo impor a todos sua visão partidária das coisas".