O Presidente do Instituto de Política Familiar Catalunha, Liberto Senderos, lamentou que o Congresso dos Deputados tenha rechaçado esta semana o pedido de mais de um milhão de espanhóis para proteger o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher através de uma reforma no Código Civil.

"O Parlamento espanhol, em lugar de escutar a voz dos cidadãos, apegou-se aos interesses de lobbys absolutamente minoritários, e não quis atender o clamor popular em defesa do matrimônio, que só pode ser entendido como a união entre um homem e uma mulher", indicou.

Senderos recordou que a Iniciativa Legislativo Popular (ILP) apresentada pelo Foro Espanhol da Família ante o Parlamento, contou com o respaldo de 1.330.000 assinaturas. Tratou-se do ILP com mais apóio em toda a história da democracia espanhola.

O representante denunciou que a Mesa do Congresso não permitiu que nenhum membro de sua Comissão Promotora defendesse a proposta durante o debate parlamentar.

Segundo Senderos, os parlamentares que votaram contra a ILP preferiram manter uma normativa claramente inconstitucional e contrária aos tratados e declarações internacionais sobre direitos humanos.

Do mesmo modo, considerou que em lugar de ter aprovado o "matrimônio" e a adoção por parte de casais do mesmo sexo, impulsionaram uma verdadeira política social a favor da família.