O Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, afirmou que ante "a indiferença moral que estão tão estendida em nossos dias", o *Magistério* do Papa e os bispos, "querido por Deus, *ilumina as consciências* como uma lição viva da Igreja".

Em seu discurso inaugural do Congresso Internacional "A Consciência Cristã no Apoio ao Direito à Vida" que se realiza em Roma, o Cardeal mexicano assinalou que "no mundo de hoje é *fácil cair no relativismo* e só uma consciência iluminada pela verdade está de acordo com a dignidade humana".

"A consciência é alguém, não é algo, que persegue a verdade de acordo à ordem da lei estabelecido pelo Criador", disse o Cardeal e afirmou que a Igreja serve à consciência individual "porque ajuda a prevenir a consciência de seguir qualquer onda moral".

"Hoje em dia, *tende-se a canonizar o subjetivismo relativista*, que responde às aspirações superiores da natureza teológico-espiritual. Identificar a consciência com um conhecimento superficial não a libera mas sim a escraviza", indicou.

Seguidamente assegurou que "a *verdade cristã ultrapassa a todas as culturas * mas não as exclui. Em realidade, o cristianismo não é uma cultura européia nem semítica, mas é em realidade algo que há partido de ambas".

"Pela participação na filiação divina, o cristianismo transcende as categorias espaços-temporais. Assim, o rol do Magistério da Igreja é a *permanente iluminação da vida*. A consciência cristã se materializa nos distintos componentes do Povo de Deus", concluiu o Cardeal.