Durante a segunda jornada do primeiro Congresso Internacional realizado pela Ação Católica do Concílio Vaticano II, a Presidenta da AC italiana, Paola Bignardi, delineou o horizonte desta organização laica e chamou os membros a serem  “fortes, fiéis e jovens” para responder aos desafios da globalização.

Recordando a frase que o Papa Paulo VI  dirigiu-lhes em 1968 “Sua história é como um motor que vos impulsiona”, a Dra. Bignardi disse durante sua exposição que “nos sentimos orgulhosos e agradecidos por esta história, sentimo-nos responsáveis perante ela e queremos que hoje nosso caminho ainda reflita a riqueza espiritual que conhecemos no passado”.

“Vivemos um tempo apaixonante para o Evangelho –continuou a Presidenta  da AC italiana–,  no qual é necessário ser criativos e fortes, fiéis e jovens”.

Bignardi advertiu além disso que “o secularismo ou a perseguição, o cansaço ou o confronto com as demais visões da vida, a injustiça ou a guerra: tudo isto nos diz que o nosso não é um tempo descontado mas sim um tempo forte, no qual é necessário viver com o olhar posto no Jesus”.

Segundo dirigente italiana “a vida de hoje, rica de recursos a acolher e ao mesmo tempo marcada por graves ameaças,  destaca ainda mais o paradoxo  da existência cristã”; assim como  a “tensão difícil mas fecunda da existência de cada leigo comprometido nas realidades seculares mas chamada a habitá-las com a liberdade dos filhos de Deus”.

Futuro da Ação Católica

Bignardi assinalou que  em vistas ao futuro, a Ação Católica “quer expressar com força um compromisso de nova evangelização e um novo impulso missionário” através de “itinerários de busca e de redescobrimento da fé animados por leigos que saibam aproximar-se dos outros para escutá-los e compartilhar o caminho”, presentes também naqueles momentos “nos quais a única palavra é nossa vida, o estilo de nossa humanidade”.

“Em nossas Igreja e em nossas diversas culturas”, disse a Presidenta à audiência composta por representantes de mais de 50 países do mundo, o carisma da Ação Católica se desenvolveu de formas diversas mas entretanto reconhecíveis, tanto que demos vida ao Fórum Internacional do AC (FIAC)”.

“Se algum passo adiante podemos dar agora, será na linha de singularizar os sinais de uma cultura associativa”, ligados às palavras “interioridade, missão, comunhão, responsabilidade, diálogo, paz”, concluiu Bignardi.

Antigo governo do Panamá premia trabalho de bispo espanhol e sacerdote hondurenho Panamá – Um dia antes de deixar o poder, o governo da ex-presidenta panamenha Mireya Moscoso conferiu importantes condecorações ao Bispo de Colón, Dom Carlos María Aríz, e ao sacerdote Walter do Jesus Guillén Soto, por seu serviço ao país.

Em um ato celebrado no Salão Bolívar do Ministério de Relações Exteriores desta capital, Dom. Aríz, de nacionalidade espanhola, recebeu a Ordem Manuel Amador Guerrero por seu abnegado trabalho a favor dos mais necessitados.

Do mesmo modo, o Padre Guillén, natural da Honduras, foi premiado com a máxima condecoração nacional “Basco Nuñez de Balboa” em grau de comendador, por seu excelente trabalho como Reitor do Instituto Técnico Dom Bosco da Cidade do Panamá.