A Associação de Vítimas do Aborto (AVA), solicitou aos partidos políticos que incluam em seu Programa Eleitoral das próximas eleições autônomas e municipais do mês de maio de 2007 uma série de medidas a fim de que nenhuma mulher grávida fique sem alternativas ao aborto.

A primeira medida proposta do grupo especialista em aborto provocado é o “cumprimento do Protocolo de atuação ante demanda de aborto”, em todos os casos em que uma mulher solicite um aborto provocado ante o Médico de Família, Ginecologista ou Servidora Social.

Neste sentido, AVA solicitou “a explicação das alternativas existentes ante uma gravidez difícil ou inesperada, assim como os efeitos adversos da IVE, tal e como detalha a Lei 41/2002 sobre o consentimento informado”.

Para o movimento feminino “é necessário proporcionar informação sobre todos os recursos que tem acesso a mulher para seguir adiante com sua gravidez, já que sem informação não pode garantir a liberdade e ausência de coações. A Ministra da Saúde, neste sentido, repetiu que ‘nenhuma mulher quer abortar’ e que ‘o aborto tem que ser o último recurso’”. Estes recursos consistem em ajudas econômicas e sociais da administração durante sua gravidez; o acesso a programas de apoio; e a possibilidade de entregar o filho em orfanato temporário ou adoção.

Como segunda medida, AVA pediu que se considere a expansão de “Programas de Apoio à Mulher Grávida com administração em cada Comunidade Autônoma”, como os existentes em Cantabria, Madri e Murcia.