O Vaticano soube recentemente hoje da morte de outro heróico Bispo católico chinês que durante décadas em face às perseguições serve a seu povo. Trata-se de Dom Pietro Paolo Li Panshi, Bispo de Kongmoon, diocese localizada a cem quilômetros de Cantón.

Dom Li Panshi, que morreu no dia quatro de janeiro com 95 anos, nasceu em 1911 e em 1922 ingressou no seminário de Macao, recebendo a ordenação sacerdotal em 1944. Desde 1949 e durante muitos anos, açoitado pelo regime comunista, trabalhou como agricultor sem descuidar nunca o anúncio do Evangelho.

Ao terminar a “Revolução Cultural” pôde voltar para sua aldeia onde seguiu trabalhando como camponês até que em 1981 permitiram reatar seu ministério pastoral na cidade de Zhongshan. Foi consagrado Bispo em 27 de setembro desse mesmo ano.

Conforme informou a Rádio Vaticano, “uma de suas principais preocupações episcopais foi impulsionar a obra de reconciliação entre os católicos (fiéis a Roma e partidários da ‘igreja patriótica’)”.

“Foi um homem austero consigo mesmo e amável e cordial com outros, doava o pouco que tinha para a formação do clero, outra grande tarefa de sua missão episcopal”, assinalou Rádio Vaticano.