Na mensagem para a jornada mundial das comunicações que se celebrará em 20 de maio de 2007, o Papa Bento XVI deu a conhecer a carta titulada: “As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação” em que assinala que os pais de família são os guardiões da liberdade dos filhos, especialmente os pequenos.

A carta do Papa Bento XVI destaca que “a educação para os meios, como todo trabalho educativo, requer a formação do exercício da liberdade. trata-se de uma tarefa exigente. Muito freqüentemente a liberdade se apresenta como a busca frenética do prazer ou de novas experiências. Mas mais que uma liberação se trata de uma condenação”.

A verdadeira liberdade nunca condenaria um indivíduo –especialmente uma criança– à busca insaciável da novidade”, adverte o Santo Padre.

“À luz da verdade –segue o Pontífice–, a autêntica liberdade se experimenta como uma resposta definitiva ao ‘si’ de Deus à humanidade, que nos chama a escolher o que é bom, verdadeiro e belo, não de um modo discriminado mas sim deliberadamente”.

Os pais de família são, pois, os guardiões da liberdade de seus filhos; e na medida em que lhes devolvem essa liberdade, conduzem-nos à profunda alegria da vida”, assinala a carta.

“Este profundo desejo dos pais e professores de educar as crianças no caminho da beleza, da verdade e da bondade, solo será favorecido pela indústria dos meios na medida em que promova a dignidade fundamental do ser humano, o verdadeiro valor do matrimônio e da vida familiar, assim como os lucros e metas da humanidade”.

"Daí que a necessidade de que os meios estejam comprometidos em uma formação efetiva e eticamente aceitável seja vista com particular interesse e inclusive com urgência, não somente pelos pais e professores, mas também por todos aqueles que têm um sentido de responsabilidade cívica", adiciona o Papa.