O Foro Madrilense da Família (PROFAM) anunciou que estará “totalmente contra a disciplina sectária e propagandística” de Educação para a Cidadania que o governo socialista imporá na Espanha, “não só porque fica quase na inconstitucionalidade, mas  porque é símbolo de uma política educativa intervencionista sob pretexto de modernidade e pluralismo”.

Através de um comunicado, o Foro explicou que o Estado “não tem autoridade legítima para doutrinar ‘eticamente’ nem fazer proselitismo ideológico com os alunos nos centros educativos, e menos de uma forma obrigatória e contra a decisão dos pais”.

Do mesmo modo, assinalou que a polêmica disciplina “deveria ser opcional, como decidiu o governo que seja a disciplina de religião”.

O Foro assinalou que o programa desta matéria “deveria ser acordado socialmente” e ser examinados seus conteúdos “para evitar ‘deformar’ aos jovens com uma intencionada visão da realidade e dos dilemas éticos e morais que afetam à humanidade”.

Finalmente, PROFAM indicou que “a objeção de consciência dos pais e tutores neste assunto é legítima e deve ser protegida, porque do contrário se transgredirão direitos fundamentais da pessoa”.

“Com esta atuação progre, de imposição por parte do governo socialista de um sucedâneo laicista e rançoso como é a disciplina de Educação para a Cidadania não só não se arrumará nada, mas pelo contrário, será uma fonte a mais de conflito e perturbação social”, concluiu o Foro.