Em 6 de janeiro faleceu na Bélgica o Cardeal Frédéric Etsou-Nzabi-Bamungwabi, Arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo), quem se encontrava em Bruxelas para receber um tratamento médico.

O Cardeal Etsou, um dos mais destacados líderes católicos da África, estudou no Seminário Menor de Bolongo (Lisala), para depois assistir ao Seminário Maior de Kabwe, onde cumpriu o primeiro ciclo de Filosofia (1949-1953) e um ano de teologia (1953-1954).

Ingressou logo na Congregação do Coração Imaculado da María (C.I.C.M.) e foi ordenado sacerdote em 13 de julho de 1958. Como sacerdote, trabalhou como vigário em duas paróquias de Kinshasa: São Francisco (Kintambo) e São Pedro (Kinshasa).

Anos depois sua Congregação o enviou a realizar estudos de  sociologia no Instituto Católico de Paris (França) e em Teologia Pastoral no centro "Lumen Vitae" de Bruxelas (Bélgica).

Ao finalizar seus estudos, em 1968, retornou a Kinshasa, onde foi nomeado pároco da Paróquia de São Pedro, e ao mesmo tempo vice-provincial de sua Congregação.

Em 8 de julho de 1976 foi eleito Arcebispo coadjutor de Mbandaka e em 7 de julho de 1990 foi nomeado Arcebispo de Kinshasa.

Um ano depois, em 1991, o Papa João Paulo II o criou Cardeal no Consistório de 28 de junho.

Desde julho de 2000 presidia a Conferência Episcopal da República Democrática do Congo e era membro da Congregação para a Evangelização dos Povos, do Pontifício Conselho para a Família e do Conselho de Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e econômicos da Santa Sé.

Com sua morte, o Colégio Cardenalício fica composto por 185 membros; e na terça-feira, quando o Cardeal Adolfo Suárez Rivera complete 80 anos, 110 serão eleitores.