Um grupo de congressistas norte-americanos, que iniciaram essa terça-feira uma nova legislatura, solicitou ao executivo dos Estados Unidos investigar os vínculos do novo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o coreano Ban Ki-Moon, com a seita Moon.

Segundo os congressistas, o sucessor do Kofi Annan na posição mais importante do organismo internacional, seria membro da seita fundada pelo seu coterrâneo, o também coreano Sun Myung Moon.

A filiação religiosa de Ban Ki-Moon seria irrelevante, assinalam os congressistas norte-americanos, se não for porque a chamada “igreja da Unificação”, criada por Moon –que se declara o verdadeiro "messias" enviado por Deus– requer de seus membros que o coreano se converta na língua mais importante do mundo, e que a ONU se converta em uma organização religiosa mundial sob o controle da seita.

Ban Ki-Moon se negou a responder perguntas referidas a sua filiação religiosa, assinalando que esta é “irrelevante” para seu novo posto à cabeça da ONU.