Ao presidir o Ângelus este domingo em que se celebra a festa da Sagrada Família, o Papa Bento XVI destacou que a família deve ser promovida como célula básica da sociedade e da Igreja, especialmente diante das atuais pressões culturais.

 

O Pontífice começou seu discurso prévio ao Ângelus dirigindo uma saudação a todas as famílias do mundo com ocasião da festa da Sagrada Família

 

“Deus quis nascer e crescer em uma família humana. Desta forma, consagrou-a como a primeira e ordinária via de seu encontro com a humanidade”; disse o Santo Padre; ao recordar que Jesus “honrou à Virgem Maria e ao justo José, permanecendo submetido a sua autoridade durante o tempo todo de sua infância e adolescência; evidenciando assim o valor primitivo da família na educação da pessoa”.  O Papa explicou que a passagem de Jesus extraviado no Templo que se lê  hoje no Evangelho “revela a mais autêntica e profunda vocação da família: a de acompanhar a cada um de seus membros no caminho de descobrimento de Deus e do plano que Ele dispôs para cada um”. .

 

Bento XVI explicou que foi de Maria e de José que Jesus recebeu a educação na fé. “Deles aprendeu que em primeiro lugar é necessário fazer a vontade de Deus, e que o vínculo espiritual vale mais do que o vínculo de sangue”.

 

Por isso, “a Sagrada Família de Nazaré é verdadeiramente o ‘protótipo’ de toda família cristã que, unida no Sacramento do matrimônio e nutrida pela Palavra e a Eucaristia, está chamada a realizar a extraordinária vocação e missão de ser célula viva não somente da sociedade, mas também da Igreja, sinal e instrumento de unidade para o gênero humano todo”, adicionou o Papa.

 

O Pontífice concluiu pedindo a intercessão de Maria e São José para que “saibamos resistir às pressões de certa cultura contemporânea, que mina as bases mesmas da instituição familiar”. “Que ajudem às famílias cristãs a ser, em todas as partes do mundo, imagem viva do amor de Deus”, concluiu.