Um alto funcionário inglês advertiu aos médicos do país que poderiam ser sancionados com o pagamento de multas e inclusive ser presos se é que se negam a praticar a eutanásia.
Charles Falconer, o Lord Chanceler da Inglaterra (importante autoridade no Executivo nomeada pelo Primeiro-ministro), antecipou que este será o destino dos médicos que não cumprirem a nova lei de "Capacidade mental" que entrará em vigência em abril do próximo ano.
Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, o projeto desta lei instrui os médicos a seguir a "decisão avançada", com freqüência chamada também "vontade em vida", que inclui deter o tratamento médico ou a hidratação e alimentação, inclusive se isso significar que o paciente deva morrer. Não fazê-lo, quer dizer, manter o paciente com vida, significaria que o médico estaria cometendo uma falta pela qual pode ser incriminado ou ser multado.
Em muitos tribunais do mundo a hidratação e alimentação é considerado "tratamento médico" e inclusive "tratamento extraordinário". Esta maneira de pensar, explica LifeSiteNews.com, é a que permitiu o assassinato do Terri Schindler-Schiavo em 2005. Para Alex Schadenberg, Diretor Executivo da Coalizão Canadense para a Prevenção da Eutanásia (CCPE), esta lei está estabelecendo a "eutanásia por omissão". "Estamos falando dos cuidados médicos para os pacientes que não estão em perigo de morrer e necessitam tratamento médico regular. Evitar isto é causar a morte por omissão, e não é uma enfermidade a que a causa", indicou.