O Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, propôs aos católicos “dar respostas positivas e convincentes às expectativas e aos interrogantes de nossa gente” e mostrar que “a fé no Deus que tem rosto humano traz a alegria ao mundo”.

A agência AVAN informou que em seu discurso de clausura do 13º Simpósio de Teologia Histórica, o Prelado advertiu sobre as “graves incertezas que marcam a situação atual da Igreja na Europa”.

Afirmou que embora o cristianismo “é um elemento essencial” na história do continente, “estamos vivendo uma situação de rechaço para seu passado cristão e se semearam atitudes profundas de desprezo para o cristão e de desconfiança para a Igreja”. Em realidade, “pretende-se uma sociedade que faça supérflua à Igreja”, assinalou.

Dom García Gasco disse que nesse contexto, os católicos estão chamados a não encerrar-se em si mesmos, “renunciando à ação”. Ao contrário, “é preciso manter vivo e, se for possível, incrementar nosso dinamismo; é necessário abrir-se com confiança a novas relações, sem desperdiçar nenhuma das energias que podem contribuir ao crescimento cultural e moral de nossa sociedade”, explicou.

Nesse sentido, destacou a importância da educação, por isso “é a hora da educação católica”, formando intelectualmente “às jovens gerações sem descuidar a educação de sua liberdade e de sua capacidade de amar”.

Explicou que a abertura ao mundo “é necessária para uma eficaz transmissão” da mensagem cristã e também para “conhecer as chaves de comunicação e a linguagem mais adequada” para que este “seja percebido como fonte de liberdade e de vida”.

Sobre o papel da teologia, o Prelado afirmou que “se em nossa cultura há um sentimento de suspeita para o cristão, a teologia deve ajudar à Igreja a encontrar caminhos e modos de apresentar a mensagem de modo que seja percebido como algo positivo para o homem”.