O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, afirmou que graças à "poderosa inteligência" do Papa Bento XVI, expressa em seu magistério, a Igreja se apresenta ao mundo de hoje como "o baluarte da razão frente ao ‘pensamento débil’, ao cultivo doentio da incerteza e do relativismo".

Durante a inauguração da 8º Exposição do Livro Católico em La Plata, o Prelado explicou que "no estilo e linguagem de Bento XVI não se impõe uma retórica de tipo clerical, mas sim se manifesta uma poderosa inteligência, capaz de expressar-se com claridade, simplicidade e profundidade".

Ao referir-se ao lema do evento, "O bom livro, arauto da Verdade", afirmou que "se houver alguém que pode ser chamado arauto da verdade, esse é o Papa. Todas as quartas-feiras, uma multidão se reúne na praça de São Pedro ou na sala de audiências para escutá-lo, para aprender. Parece que uma espécie de instinto popular o identifica como o mestre".

Nesse sentido, Dom Aguer aproveitou para citar algumas das obras do Pontífice, tais como "Povo e casa de Deus na doutrina de Santo Agostinho sobre a Igreja" e "A teologia da história de São Boaventura", publicados em 1954 e 1959 respectivamente. Além disso, mencionou "O sal da terra" e "Deus e o mundo", editados em 1996 e 2000, entre outros.

O Arcebispo afirmou que esta breve e incompleta bibliografia "manifesta o vigor intelectual, a cultura muito vasta, a fineza espiritual e a fidelidade de um grande teólogo".

"Hoje esse homem é muito mais. Chama-se Bento XVI; é o sucessor do Pedro e vigário por excelência de Cristo. Como tal é o mestre da verdade que nos guia, a quem queremos escutar, de quem desejamos e esperamos aprender, a quem devemos prestar nossa obediência filial e nosso amor", expressou.