O Arcebispo de Zaragoza, Dom Manuel Ureña, reiterou recentemente que determinadas ideologias imperantes, tentam escamotear a religião da sociedade e da escola.

Momentos antes de participar da inauguração das V Jornadas sobre “A Religião na Escola” que se realizam em Zaragoza com a participação de 150 professores de religião e pais de família, Dom Ureña insistiu nas dificuldades que enfrenta o ensino religioso devido ao  “profundo secularismo militante e agressivo” da sociedade, que considera a religião como um aspecto superficial da consciência, “quando é essencial e intrínseca à pessoa”.

Precisou que não é a sociedade em geral a que gera estas dificuldades, mas  sim algumas forças sociais imperantes que têm uma concepção negativa da religião, e recordou que “quando algo pertence à essência do homem, por muito que se tente tapar, ao final, surge”.

O Arcebispo de Zaragoza destacou que a resposta ao problema também é política, porque passa pelo que os dirigentes compreendam e compreendam que a religião não é um assunto meramente do âmbito privado, e que ao ser mas bem essencial à pessoa, deve ser favorecida.