Dom Cruz Laplana e Lacuna, quem fora Bispo de Cuenca, e seu secretário pessoal, Fernando Español, fuzilados em agosto de 1936, serão beatificados no próximo ano em Roma, junto com outros 500 mártires da Guerra Civil espanhola.

O atual Bispo de Cuenca, Dom José María Yanguas, informou em entrevista coletiva que a beatificação poderá ser celebra em maio do próximo ano, embora a data ainda não tenha sido fixada.

O Prelado afirmou que "todos desejaríamos que fosse uma celebração em que ressalte sobretudo esse espírito com o qual os mártires enfrentaram a morte, de compreensão, de perdão, de desculpa, de desculpa".

Do mesmo modo, indicou que seria desejável "que fosse um chamado à concórdia, ao respeito de todos, ao respeito das crenças que para qualquer pessoa constitui o mais precioso que possui", porque "aquilo no que uma pessoa crê, seja religiosa ou não, constitui seu tesouro, constitui o que dá sentido à vida e lhe dá relevo".

Com esta beatificação, honraria-se a "os campeões e às testemunhas da fé, aos que souberam amar a Deus até a morte, que tenha também uma deriva e um significado para todos, essa fidelidade no respeito dos demais, essa coerência com as próprias convicções", disse Dom Yanguas.

O Bispo de Cuenca afirmou também que ao menos na cidade de Cuenca haverá "uma Missa solene de ação de graças pela beatificação de todos os mártires, em particular por quem foi seu pastor".

Estas cerimônias se estenderão ao resto dos lugares de procedência dos outros oito mártires conquenses que serão beatificados, nos quais haverá uma missa em ação de graças, manifestou o Prelado.