O jornalista italiano Vittorio Messori destacou a qualidade intelectual do Papa Bento XVI  e afirmou que é o líder "de uma
Igreja que parece ter se convertido  no maior baluarte da razão".

Em um artigo reproduzido pelo jornal espanhol La Razón, Messori indicou que o "prestígio intelectual" de Bento XVI, "que não faltava em seus predecessores", parece ser a marca do atual Pontificado.

Afirmou que no Papa "o instinto popular sente prevalecer a figura do ‘professor’". Indicou que isso se percebe em cada uma de suas aparições públicas, onde "as massas de fiéis" não chegam para se emocionar, "mas para aprender, quase para assistir à aula de um professor sábio e ao mesmo tempo generoso, que desmiúça e oferece sua ciência a quem não a tem".

Nesse sentido, referiu-se ao "conhecimento de primeira mão" que o Pontífice tem "do mundo intelectual laico". "O Papa Ratzinger -afirmou- nunca cede ao gênero da inventiva, tão rancorosa quanto desinformada, aos ‘pecados do mundo’ ou os ‘riscos da incredulidade’. Nada nele soa a retórica eclesial. Sabe o que diz e o argumenta". Em seu artigo, o jornalista italiano indicou que esta qualidade intelectual, destacada no atual Pontífice, não é extranha a seus predecessores. "Nenhum dos Papas que passaram pela vida de alguém que tenha hoje uns sessenta anos poderia ser definido como ‘inexperiente’, como um sacerdote falto de cultura profunda e sólida experiência humana", afirmou.

Messori indicou que estejam de acordo ou não, as advertências de Bento XVI "soão sempre examinadas com atenção" por próprios e  estranhos. Para demonstrar, recordou as palavras do Papa na Universidade Lateranense, "é urgente encontrar novos caminhos que ajudem o Ocidente a sair da dramática crise de cultura e identidade que já se extende a nossos olhos".

O artigo completo de Vittorio Messori encontra-se em: http://www.larazon.es/noticias/noti_rel16787.htm