Ao receber hoje os membros da Fundação João Paulo II, liderados pelo Arcebispo de Cracóvia (Polônia), Cardeal Stanislaw Dziwisz, o Papa Bento XVI destacou a importância de manter viva a memória de seu predecessor e empreender "a tarefa de aprofundar e manifestar às gerações futuras a riqueza de sua mensagem".

Diante dos membros da instituição que celebra 25 anos de fundação, o Santo Padre manifestou sua alegria por poder-se encontrar com os "representantes de quem se compromete, em todo mundo, em manter viva a memória de João Paulo II, de seu ensinamento e de sua obra apostólica com o passar do pontificado".

"É preciso reconhecer que este é um esforço realmente prometedor, porque não se refere unicamente ao arquivo ou à investigação, mas sim afeta ao mistério da santidade do Servo de Deus", apontou.

Depois de destacar que o compromisso da fundação "assume um novo significado como resultado da morte do pontífice", o Santo Padre assinalou que "o recolhimento dos escritos pontifícios e da rica documentação da atividade da Santa Sé, além das obras literárias e dos comentários apresentados nos meios de comunicação social, é, sem dúvida, um arquivo completo, bem organizado e constitui uma base para o estudo profundo e sério do patrimônio espiritual de João Paulo II".

Mais adiante, o Papa destacou a importância do estudo do pontificado que realiza esta fundação. "João Paulo II, filósofo e teólogo, grande pastor da Igreja, deixou uma riqueza de escritos e gestos que expressam seu desejo de difundir o Evangelho de Cristo no mundo, empregando os métodos indicados pelo Concílio Vaticano II e de traças as linhas de desenvolvimento da vida da Igreja no novo milênio".

"Estes dons preciosos não se podem esquecer. Hoje confio a vós, queridos membros e amigos da Fundação João Paulo II, a tarefa de aprofundar e manifestar às gerações futuras a riqueza de sua mensagem", concluiu.