O Diretor Nacional das Obras Missionárias Pontifícias da Espanha (OMP) e Arcebispo Castrense, Dom Francisco Pérez González, assinalou que "o trabalho fundamental do missionário é testemunhar e anunciar Jesus Cristo", porque se fosse "um simples funcionário para realizar projetos humanitários", perderia-se a verdadeira natureza da missão".

Em entrevista com o OMPRESS, o Prelado afirmou que o missionário "é o melhor bálsamo da sociedade que sofre e padece". "Sabem que se devem a outros e não se alteram diante das dificuldades", assinalou.

Dom Pérez reconheceu a necessidade que se tem "de um número maior de missionários", dado a alta média de idade entre os que existem. Sobre os jovens, disse que "se iludem pela missão", mas quando se trata da missão para toda a vida, "custa-lhes mais".

Entretanto, destacou que ainda há gente disposta a deixar tudo pela evangelização. "Há muitos que assim o fazem. Há sacerdotes, religiosos e leigos ( casados de modo especial) que o deixam tudo –inclusive um bom trabalho– e se vão a terra de missão. Também durante o verão muitos jovens acompanham aos missionários e isto favorece para que muitos deles se exponham sua vocação missionária", revelou.

Do mesmo modo, ao realizar-se neste domingo 22 a jornada de coleta Domund 2006, Dom Pérez destacou o grande apoio que recebem as missões por parte dos espanhóis. Revelou que o exercício econômico 2004-2005 superou ao anterior em mais de 17 por cento. "Somos a nação que mais colabora com Obras Missionárias Pontifícias, depois dos Estados Unidos, em nível mundial", indicou.

O Prelado lembrou que "a Espanha foi sempre muito missionária", mas assinalou que "agora nos cabe viver mais intensamente a ‘nova evangelização’ pelo laicismo que impera em toda a Europa". Indicou que "se estão perdendo os ‘horizontes’ da sociedade e se necessita uma grande reforma espiritual, o que chamava João Paulo II ‘a segunda evangelização’".

A entrevista completa se encontra em: http://www.domund.org/Secciones/Oficinaprensa/domund/Entrevistadomund2006(2).htm